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Sesc Etnicidades Reúne Saberes Ancestrais em Seminário de Impacto Nacional

Entre os dias 24 e 26 de julho, o Sesc promove em Belém (PA) o VI Seminário Sesc Etnicidades, com o tema “Saberes locais, histórias e encantarias: ouvir a terra, escutar os povos”. Mais que um evento, o seminário se consolida como um marco nacional de valorização dos saberes ancestrais e da cultura afro-indígena brasileira.

Mesmo após o encerramento da programação, o impacto do evento continua reverberando. Os encontros, debates e vivências estabelecem pontes duradouras entre povos, territórios e instituições culturais.

Por que este seminário importa?

O Sesc Etnicidades não é apenas uma celebração pontual. Ele se insere em uma agenda permanente de valorização da diversidade cultural brasileira. Promove:

  • Escuta ativa de lideranças negras e indígenas
  • Troca de saberes entre gerações
  • Preservação de memórias e modos de vida tradicionais
  • Debates sobre políticas públicas, justiça climática e protagonismo territorial

Ao reunir nomes de diferentes regiões do país, o evento reforça o papel do Sesc como agente de transformação, visibilidade e construção de narrativas plurais.

Curadoria que conecta Brasil profundo e contemporâneo

A programação foi cuidadosamente pensada para unir arte, política, espiritualidade, ancestralidade e inovação. Estão presentes:

  • Lideranças indígenas e quilombolas
  • Artistas consagrados e emergentes
  • Educadores, curadores e pesquisadores
  • Movimentos culturais, coletivos e mestres da tradição oral

A curadoria atua como um elo entre o saber ancestral e os desafios contemporâneos do Brasil.

Destaques da programação (2025)

Mesmo que o evento já tenha ocorrido (ou ainda vá acontecer), os nomes e temas seguem relevantes no debate nacional:

  • Geni Núñez (MS) – psicóloga guarani, propôs um repensar da relação com a terra
  • Cleide Vasconcelos (PA) – cantora quilombola que fortalece a mulher amazônica
  • Naine Terena (MT) – curadora e educadora indígena, defende museus como espaços de protagonismo originário
  • Suraras do Tapajós – grupo indígena feminino de carimbó que mistura arte e resistência
  • Dona Onete – referência paraense que une tradição, afeto e crítica social em suas canções
  • Beto Oliveira (AM) e Dianayana Tabajara (PI) – artistas que entrelaçam espiritualidade, ecologia e arte afro-indígena

Além disso, aconteceram rodas de conversa, curtas-metragens, exposições, oficinas, shows e vivências abertas ao público.

Belém como território-síntese

Escolher Belém (PA) como sede do evento foi uma decisão estratégica. A cidade é símbolo da confluência de saberes afroamazônicos, indígenas e ribeirinhos. O evento reforça a ideia de que a Amazônia não é apenas uma floresta, mas também um corpo cultural pulsante.

Belém será também palco da COP30 em 2025, e o Sesc Etnicidades antecipa esse cenário ao discutir o impacto das mudanças climáticas a partir das vozes de quem mais sofre (e melhor entende) os efeitos sobre seus territórios.

Um seminário com efeitos duradouros

Mesmo com a programação encerrada, o VI Sesc Etnicidades segue relevante:

  • Os conteúdos foram documentados e seguem disponíveis para acesso educativo
  • As falas e reflexões fortalecem movimentos e políticas culturais
  • Artistas, coletivos e instituições estabelecem novas conexões e colaborações
  • O evento se transforma em memória ativa e ferramenta de transformação

Parte de um projeto nacional

O Seminário integra o projeto Identidade Brasilis, realizado em 12 estados brasileiros em 2025, com ações educativas, culturais e artísticas voltadas à promoção da identidade negra, indígena e tradicional.

Estados como Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe também estão envolvidos nessa mobilização.

Cultura como direito e ferramenta de futuro

O Sesc Etnicidades vai além do palco. Ele se afirma como um espaço de disputa simbólica e política, onde os saberes negros e indígenas não são apenas celebrados, mas reconhecidos como centrais para o futuro do Brasil.

Num país onde tantas vezes essas vozes foram silenciadas, este evento reforça que ouvir os povos é fundamental para reconstruir caminhos mais justos e sustentáveis.

Conclusão

O VI Seminário Sesc Etnicidades prova que quando os saberes ancestrais falam, o Brasil precisa ouvir — e se transformar. O evento foi mais do que uma celebração da diversidade: foi um chamado à escuta, à ação e à memória. E mesmo após julho, sua mensagem segue viva, ecoando nos corpos, nos territórios e nas práticas de quem constrói cultura no país todos os dias.

Perguntas Frequentes sobre o Sesc Etnicidades

O que é o Seminário Sesc Etnicidades?

É um evento nacional promovido pelo Sesc que valoriza os saberes ancestrais de povos negros, indígenas e comunidades tradicionais. A programação inclui rodas de conversa, apresentações culturais, debates e oficinas que estimulam a troca de conhecimentos e experiências.

Quem pode participar do Seminário Sesc Etnicidades?

Qualquer pessoa interessada em cultura, ancestralidade, arte, educação e justiça social pode participar. O evento é gratuito, aberto ao público e exige apenas inscrição prévia em algumas atividades.

O evento acontece somente em Belém?

O seminário principal ocorre em Belém do Pará, mas está inserido no projeto Identidade Brasilis, que promove ações similares em vários estados do Brasil, como Bahia, São Paulo, Roraima, Piauí, entre outros.

Quais temas foram debatidos no VI Seminário Sesc Etnicidades?

Entre os principais temas estão ancestralidade, justiça climática, protagonismo de povos originários, políticas culturais inclusivas, saberes tradicionais, curadoria decolonial, identidade e a relação com o território.

Por que o Sesc Etnicidades é relevante para a cultura do Brasil?

Porque reconhece e valoriza culturas que foram historicamente silenciadas. O evento promove visibilidade, escuta ativa, fortalecimento de políticas públicas e respeito à diversidade cultural brasileira.

Qual é a conexão entre o seminário e a COP30?

O VI Seminário antecipa discussões fundamentais que estarão em pauta na COP30, marcada para Belém em 2025. Ele evidencia o protagonismo dos povos indígenas e quilombolas na luta contra as mudanças climáticas e na defesa da biodiversidade.

Quais artistas marcaram presença na edição de 2024?

Entre os destaques estão Dona Onete, Nay Jinkss, Suraras do Tapajós, Geni Núñez, Cleide Vasconcelos, Naine Terena, Jama Wapichana, Gean Pankararu, entre outros nomes que representam a riqueza cultural afro-indígena brasileira.

O que são considerados saberes ancestrais?

São conhecimentos tradicionais transmitidos entre gerações em comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas. Envolvem práticas de espiritualidade, medicina natural, cultivo sustentável, arte, música e formas coletivas de organização social.

O Seminário Sesc Etnicidades tem caráter político?

Sim, no sentido de afirmar direitos, fortalecer vozes marginalizadas e ampliar o debate sobre justiça social e territorialidade. O evento atua como ferramenta de resistência e transformação cultural.

Como posso acompanhar as ações futuras do evento?

Você pode acompanhar pelo site oficial do Sesc Pará (www.sesc-pa.com.br) e também pelas redes sociais do Sesc, onde são divulgadas entrevistas, registros em vídeo, agendas culturais e os próximos desdobramentos do projeto.

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