
Em maio de 2022, o mundo ficou em choque com a foto da famosa pintura da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, suja com o que parecia ser um creme.
O incidente foi causado pela ação de um ativista ambiental que, vestido de idosa com peruca preta em uma cadeira de rodas, levantou-se no meio da multidão de turistas, jogou e espalhou um bolo no vidro que envolve o quadro.
Segundo testemunhas, antes de jogar o doce, ele teria tentado quebrar a placa de cristal, que protege a obra de arte desde 1960, exatamente para evitar ataques como esse.
Ele teria conseguido se aproximar do quadro pois chegou de cadeira de rodas e pode ficar entre o cordão e a obra, um espaço reservado para deficientes.
Pela sua visibilidade, a pintura que data de 1506 e está exposta no Museu do Louvre, em Paris (França), tem sido alvo de ataques nas últimas décadas de pessoas que tentam chamar a atenção para as mais variadas causas.
Mas nesse caso especifico, o rapaz de nome não divulgado disse que espalhou o bolo sobre a pintura porque “há pessoas destruindo a Terra”.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele fala, em francês, enquanto é escoltado por seguranças, que o seu objetivo com o ataque era incentivar as pessoas a “pensarem na Terra”.
“Os artistas vêm agora para dizer para você pensar na Terra, todos os artistas pensam na Terra, é por isso que eu fiz isso”, gritou o homem, que usava um boné sobre a peruca.
Ele foi levado pela polícia e direcionado a um centro psiquiátrico, informou a promotoria de Paris. Segundo informações da Associates Press, o ativista climático de 36 anos está sendo investigado por dano a artefatos culturais.
Fontes e Fotos: CNN, G1. / Wikimedia Commons, Google Arts.