
Na escola, ele tirava notas altas em quase todas as disciplinas, menos em desenho. Mais tarde, por duas vezes, tentou ingressar na Escola de Belas Artes, mas foi reprovado.
Seus quadros foram continuamente rejeitados pelo Salão Oficial de Paris. Os críticos da época zombavam de sua obra, recomendando que as mães grávidas não olhassem para ela, sob pena de terem filhos doentes.
Mesmo assim, persistiu. “Eu sou um marco”, dizia um convicto Paul Cézanne, um dos pais da arte moderna.
Ao contrário de alguns de seus contemporâneos como Vincent van Gogh e Paul Gauguin, Cézanne sempre teve uma vida confortável e rotineira. Não experimentou a fome e a loucura como van Gogh.
Sua vida metódica e reservada esteve bem longe do espírito aventureiro que marcou a trajetória de Gauguin, que renunciou à civilização para viver em uma ilha distante do Pacífico.
Você já conhecia esse artista? Talvez ser rejeitado e reprovado não seja tão ruim assim, né?
Mas, apesar disso, Paul Cézanne também foi uma espécie de “maldito” em seu tempo.
Fontes e Fotos: Site Oficial do Cezanne e Masp. / Wikimedia Commons, Google Arts.