
Foi na pequena e ensolarada aldeia francesa de Arles que a pintura de Vincent van Gogh encontrou o cenário ideal para dar o grande salto artístico, a partir de 1888, apenas dois anos antes de sua morte.
As cores – sobretudo o amarelo – explodiram com intensidade nas telas, mas o deslumbramento e a obsessão pelo trabalho minaram-lhe a saúde física e mental.
Em Arles, pintou cerca de 200 quadros e fez 100 desenhos. Ficou esgotado e foi internado em um asilo, após uma série de colapsos nervosos.
Em um deles, investiu contra o colega Paul Gauguin, munido com uma navalha. Terminou por decepar a própria orelha, que presenteou a uma garota de programa.
Em meados de 1890, aos 37 anos, viajou para a cidade francesa de Auvers-sur-Oise, para tentar descansar e recuperar a saúde. O médico recomendou-lhe a pintura como terapia.
No dia 27 de julho, saiu em direção a um trigal, igual a tantos outros que já pintou. Mas não levava telas e pincéis, e sim uma pist**la.
Voltou a arm** contra o próprio peito e apertou o gatilh**. Não resistiu ao ferimento. Morreu por volta de uma e meia da manhã do dia 29 de julho, aos 37 anos, na cidade de Auvers-sur-Oise, na França, em 1890.
No início daquele ano, surgiu uma boa notícia: finalmente um trabalho seu, o quadro “A videira vermelha”, encontrou um comprador.
Fontes e Fotos: Museu Van Gogh, Van Gogh Gallery / Wikimedia Commons, Google Arts.