
Após ingressar no “Salão dos Recusados”, ao lado dos fundadores do impressionismo: Pissarro, Monet, Degas e Renoir. O jovem Cézanne participa da primeira exposição impressionista, em 1874.
Mas algo curioso a salientar, é que os impressionistas não aceitaram de forma pacífica a sua obra inovadora.
Alvo de chacota por parte da crítica mais conservadora, logo romperia também com os companheiros e seguiria seu próprio caminho.
Tinha como objetivo converter, nos quadros que pintava, os objetos da natureza a três formas básicas: o cilindro, a esfera e o cone.
Este rigor geométrico, mais tarde, influenciaria novos artistas e seria responsável, em grande medida, pelo surgimento do cubismo.
Mas, até aquele momento, Cézanne havia encontrado apenas a incompreensão da crítica e do público de sua época.
O próprio amigo Émile Zola o retratou como um artista fracassado e medíocre, no romance “A Obra”, de 1886, cujo protagonista, Claude Lantier, é visivelmente inspirado nele.
Será que depois de todo esse alvoroço contra a sua arte, o Cézanne deu a volta por cima?
E quem tem um amigo como Émile, não precisa de inimigo, né? Conta aqui sua opinião nos comentários!
Fontes e Fotos: Site Oficial do Cezanne e Masp. / Wikimedia Commons, Google Arts.