
Foi durante o período de recuperação, numa fazenda da família em Montroig, nas montanhas da Catalunha, que Miró decidiu levar adiante, apesar das resistências paternas, o projeto de ser artista.
Ao retornar a Barcelona, passou a frequentar o ateliê e escola de arte de Francisco Gali, a partir dos quais passou a travar contato com o mundo artístico e boêmio da cidade.
Apesar disso, seu comportamento arredio e introvertido nunca lhe permitiram acompanhar os colegas nas costumeiras incursões madrugada adentro.
Por volta dos 25 anos, em 1919, decidiu mudar-se para Paris, onde as vanguardas dominavam o cenário artístico e cultural.
Instalado na capital francesa, Miró ficou particularmente interessado nas experiências surrealistas de exploração do inconsciente. “Ele foi o mais surrealista de todos nós”, chegou a dizer o líder inconteste do movimento, o escritor André Breton.
Fontes e Fotos: Fundação Miró, ArtCyclopedia, Guggenheim Collection, Famous Artists Gallery. / Wikimedia Commons, Google Arts.