
Após manter seu primeiro contato com as artes plásticas, aos 15 anos na filial da prestigiada galeria Goupil, de Paris.
O jovem Van Gogh iniciou um verdadeiro turismo através do trabalho, pois foi transferido para a filial de Bruxelas e, em seguida, para a de Londres.
Mas, após ser rejeitado por uma jovem inglesa pela qual se apaixonou, caiu em depressão, buscou refúgio espiritual na religião e acabou demitido.
A partir de então, passou a ter uma existência mística e errante. Alternou empregos subalternos, e começou a viver como vagabundo, logo após foi pregar o Evangelho para camponeses e mineradores no interior da Bélgica.
Em 1880, enfim, trocou a fé pela arte. Mas a sua inquietação existencial continuou, ainda mais intensa. Vincent apaixonou-se novamente, desta vez por uma prima, que também lhe recusou o seu amor.
Dois anos após, ele conhece a garota de programa Christine Sien, grávida e alcoólatra, com quem passou a viver durante alguns meses, até que a convivência entre os dois se tornou insuportável.
Nesse período, os quadros de van Gogh ainda possuíam cores e tons predominantemente escuros.
Após a morte do pai, em 1885, o artista nunca mais retornaria a Holanda. Fixou-se inicialmente na Antuérpia e, depois, decidiu ir a Paris, onde passou dois anos e descobriu a pintura luminosa dos impressionistas.
.
“O ar francês limpa o cérebro e faz bem”, escreveu à época, antes de decepcionar-se com a rivalidade entre os artistas locais e a vida agitada da cidade grande.
E você caro leitor, acredita que a vida do Van Gogh melhorou na França? O que você acha que vem por aí?
Fontes e Fotos: Museu Van Gogh, Van Gogh Gallery / Wikimedia Commons, Google Arts.