
Você já se perguntou como os saberes indígenas e afro-brasileiros contribuem para a cultura, a arte e até para a preservação do meio ambiente no Brasil?
O Seminário Sesc Etnicidades é um evento nacional gratuito que nasceu justamente para ouvir, valorizar e dar visibilidade a essas vozes.
Em sua 6ª edição, o seminário acontece de 24 a 26 de julho, em Belém (PA), com um tema provocador e poético:
“Saberes locais, histórias e encantarias: ouvir a terra, escutar os povos.”
Mas o que isso quer dizer na prática?
Quer dizer que o evento reúne artistas, lideranças e pesquisadores indígenas e negros para conversar, cantar, dançar, exibir filmes, contar histórias e fortalecer vínculos entre tradição e futuro.
Por que esse evento é importante?
Vivemos em um país com uma das maiores diversidades culturais e étnicas do mundo. Mas, por muito tempo, as culturas indígenas e negras foram silenciadas ou apagadas da história oficial. O Seminário Sesc Etnicidades surge como uma resposta a esse apagamento, reconhecendo que:
- Os povos indígenas e negros são guardiões de conhecimentos valiosos sobre a natureza, a saúde, o convívio social e a espiritualidade.
- Suas manifestações artísticas influenciam diretamente a música, a dança, a moda e a linguagem brasileira.
- Ouvir esses povos é essencial para repensarmos o futuro do planeta.
Cultura em Movimento: Muito Além de Palestras
Ao contrário de eventos puramente acadêmicos, o Sesc Etnicidades mistura sabedoria ancestral com arte viva. São rodas de conversa, shows, espetáculos, exibições audiovisuais e até festas com DJs que misturam sons tradicionais e modernos da Amazônia.
Você pode assistir a uma roda de conversa com uma poeta quilombola, e em seguida curtir o show de um grupo indígena de carimbó. Tudo isso gratuito.
Quem Participa?
O evento reúne nomes potentes de várias partes do Brasil:
- Geni Núñez (MS) – psicóloga do povo Guarani, fala sobre cuidado com a terra.
- Cleide Vasconcelos (PA) – cantora quilombola que transforma o cotidiano em música.
- Naine Terena (MT) – artista e educadora indígena, referência em curadoria de arte.
- Dona Onete (PA) – a “diva do carimbó chamegado”.
- Jama Wapichana, Gean Pankararu, Beto Oliveira, Dianayana Tabajara – artistas e lideranças de diversas etnias indígenas.
- Nay Jinkss, Sandrinha Eletrizante, DJ Nat Esquema – representando a cena contemporânea afro-amazônica.
Esses nomes dialogam com questões urgentes como território, ancestralidade, meio ambiente, gênero, identidade e cultura digital.
Destaques da Programação (com explicações)
📅 24 de julho – Quinta-feira
Abertura com Geni Núñez e Cleide Vasconcelos
Duas vozes que representam as forças espiritual e poética dos seus povos.
Show Suraras do Tapajós
Mulheres indígenas do Pará que cantam suas histórias e resistências em forma de carimbó.
📅 25 de julho – Sexta-feira
Roda de conversa: “Encantaria para construir mundos”
Encantaria é uma forma de espiritualidade viva na Amazônia. Os artistas falam sobre como ela influencia suas obras e modos de viver.
Curta-metragem: “Pretinhas do Arapemã”
Filme sobre um grupo de mulheres quilombolas que usam música e dança para resistir e manter viva sua cultura.
Debate sobre Museus e Curadoria com Naine Terena
Reflexões sobre como os museus precisam se abrir para outras formas de conhecimento e memória.
Espetáculo Corpos de Tambor (Coletivo Croa)
Um encontro de danças tradicionais (como carimbó) e estilos urbanos (como krump e breaking). Ancestralidade em movimento.
📅 26 de julho – Sábado
Roda “Que história a gente quer contar?”
Com Jama Wapichana e Gean Pankararu, artistas que misturam música, cinema e literatura para falar de suas culturas.
Roda “Saberes Ancestrais: geração avó e geração neta”
Um diálogo entre Nay Jinkss e Dona Onete. Um verdadeiro encontro de gerações.
Show Sandrinha Eletrizante e DJ Nat Esquema
Encerramento com muito som paraense, mistura de beats, ancestralidade e identidade amazônica.
Um Evento Pensado Para Deixar Legado
Essa edição do seminário acontece meses antes da COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que será sediada em Belém. O objetivo do Sesc é deixar como legado uma sociedade mais atenta à sabedoria dos povos originários, que têm muito a ensinar sobre equilíbrio com a natureza.
Como Participar
- Data: 24 a 26 de julho
- Locais: Sesc Ver-o-Peso e Teatro Isaura Campos, em Belém (PA)
- Inscrições gratuitas: bit.ly/SeminarioSescEtnicidades
- Programação completa: www.sesc-pa.com.br
Conclusão
O VI Seminário Sesc Etnicidades não é só um evento.
É um chamado à escuta, ao respeito, à reconexão com a terra e com as raízes.
É uma celebração da arte, da diversidade e da força dos povos negros e indígenas que sustentam, até hoje, os pilares invisíveis da cultura brasileira.
Perguntas Frequentes sobre o Evento
O que é o Seminário Sesc Etnicidades?
É um evento gratuito que promove encontros entre artistas, lideranças e pensadores indígenas, negros, quilombolas e ribeirinhos, para discutir cultura, meio ambiente, ancestralidade e justiça social.
Quem pode participar do Seminário Sesc Etnicidades?
Todas as pessoas interessadas. A programação é gratuita, aberta ao público e sujeita à lotação dos espaços. Basta realizar a inscrição online e comparecer ao local.
Como faço para me inscrever no evento?
As inscrições são feitas pelo site bit.ly/SeminarioSescEtnicidades. A programação completa também está disponível em www.sesc-pa.com.br.
Onde acontece o Seminário Sesc Etnicidades em 2024?
A edição de 2024 será realizada em Belém do Pará, entre os dias 24 e 26 de julho, nos espaços Sesc Ver-o-Peso e Teatro Isaura Campos.
O evento é só em Belém ou tem edições em outros estados?
A edição principal de 2024 ocorre em Belém, mas o projeto Identidade Brasilis, do qual o seminário faz parte, realiza ações em todo o país valorizando culturas negras e indígenas.
O que significa o termo “etnicidades”?
“Etnicidades” refere-se à pluralidade de identidades culturais e étnicas, valorizando os saberes de povos indígenas, afro-brasileiros, quilombolas, ribeirinhos e outros grupos tradicionais do Brasil.
O que significa “encantaria” no contexto do seminário?
Encantaria é um conjunto de saberes espirituais e culturais presentes em povos indígenas e comunidades afro-brasileiras, relacionados ao cuidado com a terra, os ancestrais e os elementos da natureza.
Qual é o objetivo do Seminário Sesc Etnicidades?
Dar visibilidade a vozes historicamente silenciadas, promover escuta ativa, fortalecer culturas ancestrais e fomentar novos caminhos para um Brasil mais justo, diverso e sustentável.
Por que falar sobre cultura indígena e negra em um seminário nacional?
Porque essas culturas são fundamentais na formação da identidade brasileira e essenciais para promover inclusão, justiça social e valorização da diversidade.
O evento tem relação com a COP30?
Sim. A escolha de Belém, futura sede da COP30, reforça o compromisso com pautas ambientais e culturais, antecipando debates sobre clima, território e saberes ancestrais.
Vai ter shows e apresentações artísticas?
Sim. A programação inclui espetáculos de dança, shows musicais, DJs, curtas-metragens, rodas de conversa e manifestações culturais de diferentes regiões do país.
Quais temas são abordados no Seminário Sesc Etnicidades?
Temas como ancestralidade, encantaria, etnicidade, meio ambiente, cultura quilombola e indígena, espiritualidade, arte contemporânea e direitos sociais.
O que são encantarias amazônicas?
Encantarias amazônicas são práticas espirituais ligadas à natureza e aos ancestrais, muito presentes em povos da floresta e comunidades tradicionais da região Norte do Brasil.
O evento é voltado apenas para especialistas?
Não. O seminário é pensado para o público geral, estudantes, educadores, artistas, líderes comunitários e qualquer pessoa interessada em diversidade cultural e saberes tradicionais.
Por que é importante escutar os povos tradicionais?
Porque esses povos têm conhecimentos profundos sobre equilíbrio ambiental, espiritualidade e convivência com a terra, essenciais para enfrentar os desafios sociais e climáticos atuais.
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